Duas Vidas

Duas  Vidas

Encantei de paz

A minha inquietude, plena.

Soberbas palavras, enganos.

Vividos de lídios, profundos.

Sobre todas as coisas, amenas

Por palavras de ti, que pena.

                  

Encantei de paz.

Meu choro, sem palavras.

Soluços contínuos, canção.

Nem sombra, nem luz, nem caminhos.

Encantei de paz.

Admirei-a nas palavras.

Poesias que construí.

Sonhei fantasias.

Vidas que viveram.

Morri de amargura.

Atitudes vindas de ti.

Encantei de paz.

Minha esperança.

Acreditei na inquietude de vê-la.

Sofri novamente, duas vidas

Em uma, que só vivi.

Edson Rufo

Escritor

22/05/11